Manutenção de detectores de gás: quando substituir sensores e baterias

Detectores de gás são equipamentos de segurança em ambientes industriais, laboratórios, espaços confinados e locais onde há risco de vazamentos de gases tóxicos, inflamáveis ou asfixiantes. Para que esses dispositivos cumpram sua função com precisão e confiança, é fundamental realizar manutenções periódicas, incluindo a substituição oportuna de sensores e baterias. Mas afinal, quando é o momento certo para fazer as trocas? Este texto traz orientações práticas para identificar os sinais de desgaste, compreender a vida útil dos componentes e manter seus detectores operando com excelência.
A importância da substituição preventiva
Ao longo do tempo, os sensores dos Manutenção de Detectores de gás perdem sensibilidade e começam a apresentar leituras imprecisas. Da mesma forma, as baterias recarregáveis ou alcalinas também perdem capacidade de retenção de carga, comprometendo o tempo de funcionamento do equipamento. Se esses componentes não forem substituídos no momento certo, o detector pode falhar silenciosamente não emitir alarmes, não registrar concentrações perigosas de gás ou desligar-se inesperadamente. Esse tipo de falha coloca em risco a integridade física dos trabalhadores, a segurança das instalações e a continuidade dos processos produtivos.
Por isso, substituir sensores e baterias dentro dos prazos recomendados é uma medida essencial de prevenção, que faz parte de qualquer plano eficaz de manutenção.
Vida útil dos sensores de gás
A durabilidade dos sensores varia de acordo com o tipo de tecnologia empregada, o fabricante, as condições de uso e os cuidados adotados na manutenção.
1. Sensores eletroquímicos (gases tóxicos como CO, HâS, Oâ)
- Vida útil média: de 18 a 36 meses.
- Sensível à: umidade, temperatura, exposição prolongada a altas concentrações de gás.
- Sinais de desgaste:
- Leituras inconsistentes ou flutuantes.
- Falhas frequentes no bump test.
- Necessidade crescente de calibração.
- Alarmes fora dos padrões esperados.
2. Sensores catalíticos (gases inflamáveis como CHâ)
- Vida útil média: de 24 a 36 meses.
- Sensível à: envenenamento por silicones, enxofre, chumbo, hidrocarbonetos pesados.
- Sinais de desgaste:
- Lentidão na resposta.
- Queda abrupta na sensibilidade.
- Alarmes não são acionados durante testes com gás padrão.
3. Sensores infravermelhos (COâ, CHâ e outros hidrocarbonetos)
- Vida útil: até 5 anos ou mais.
- Alta estabilidade, mas ainda assim requerem calibração periódica e testes funcionais.
- Sinais de desgaste:
- Dificuldade de autocalibração.
- Alarmes falsos em ambientes com vapor ou poeira.
4. Sensores PID (gases VOC)
- Vida útil: 12 a 24 meses, variando conforme o tipo de composto detectado.
- Sensível à: umidade, vapores corrosivos e contaminantes.
- Manutenção frequente: exige limpeza da lâmpada UV e troca do filtro.
A recomendação geral dos fabricantes é substituir os sensores antes que atinjam o fim de sua vida útil estimada, mesmo que ainda estejam funcionando. Isso evita falhas repentinas e garante que o equipamento permaneça confiável durante o uso.
Fatores que diminuem a vida útil dos sensores
Mesmo sensores com vida útil longa podem sofrer desgaste prematuro se forem expostos a:
- Ambientes com altas temperaturas ou umidade excessiva.
- Presença de produtos químicos corrosivos ou solventes voláteis.
- Choques mecânicos, quedas ou vibrações constantes.
- Uso contínuo em concentrações elevadas de gás.
- Ausência de calibração e bump tests regulares.
Detectores operando em ambientes adversos devem ser monitorados com mais rigor, e os sensores substituídos em intervalos menores.
Substituição de baterias: como e quando fazer
As baterias são componentes críticos em detectores de gás portáteis. Uma falha de energia durante a operação pode deixar os trabalhadores completamente desprotegidos. A substituição preventiva das baterias, portanto, é tão importante quanto a troca dos sensores.
1. Baterias recarregáveis (íons de lítio ou NiMH)
- Vida útil média: 2 a 3 anos ou cerca de 500 ciclos de carga.
- Sinais de desgaste:
- Redução significativa da autonomia.
- Dificuldade para atingir carga completa.
- Equipamento desliga repentinamente mesmo com carga aparente.
2. Baterias alcalinas (descartáveis)
- Duração média: de 8 a 20 horas de uso contínuo, dependendo do modelo.
- Recomendações:
- Substituir por baterias novas antes de entrar em espaços confinados.
- Evitar armazenar o detector com baterias antigas, que podem vazar.
Estratégias para controle de substituição
A melhor forma de garantir que sensores e baterias sejam substituídos no tempo certo é integrar essa rotina a um plano de manutenção, com o uso de checklist e software de gestão. Algumas ações incluem:
- Identificar cada sensor com número de série e data de instalação.
- Registrar cada troca e calibragem realizada.
- Estabelecer datas limites para substituição preventiva.
- Adotar etiquetas coloridas ou sinalizadores de validade.
- Usar sistemas automáticos de diagnóstico em docking stations.
Empresas que adotam esses controles conseguem reduzir falhas, aumentar a produtividade e melhorar a rastreabilidade em auditorias de segurança.
Cuidados ao substituir os sensores e baterias
A substituição de sensores e baterias deve seguir critérios técnicos rigorosos para garantir a integridade do equipamento:
- Utilize sempre peças originais ou compatíveis homologadas.
- Desligue o detector antes da troca.
- Evite manuseio em áreas com risco de eletricidade estática.
- Realize uma calibração completa após a substituição do sensor.
- Teste os alarmes e sensores com bump test após cada intervenção.
A substituição sempre deve ser feita por profissionais treinados ou laboratórios especializados, especialmente em ambientes regulamentados.
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