Quais gases precisam ser monitorados em um espaço confinado
Trabalhar em espaços confinados é uma atividade que exige máxima atenção, treinamento e o uso de equipamentos de segurança adequados. Um dos maiores riscos nesses ambientes é a presença de gases tóxicos, inflamáveis ou deficiência de oxigênio, que podem causar desmaios, explosões e até acidentes fatais em segundos.
Por isso, o monitoramento de gases é uma exigência obrigatória da NR-33, e deve ser realizado por meio de detectores de gás para espaço confinado. Esses equipamentos verificam continuamente a qualidade do ar e alertam os trabalhadores sobre qualquer variação perigosa.
A Ciatec Lab, especialista em equipamentos para espaços confinados, explica neste artigo quais gases precisam ser monitorados, por que são perigosos e como garantir a segurança total durante as operações.
Por que monitorar gases em um espaço confinado
Os espaços confinados são locais com ventilação limitada, o que facilita o acúmulo de gases perigosos. Mesmo pequenas concentrações podem causar intoxicação ou explosões.
O detector de gás para espaço confinado é o principal equipamento utilizado para medir a composição atmosférica do ambiente antes e durante a entrada do trabalhador.
A NR-33 determina que a medição deve identificar três condições fundamentais:
- Deficiência ou enriquecimento de oxigênio
- Presença de gases tóxicos
- Presença de gases inflamáveis ou explosivos
Cada um desses parâmetros é monitorado por sensores específicos, capazes de detectar os gases em tempo real e emitir alarmes visuais, sonoros e vibratórios quando o limite seguro é ultrapassado.
Os principais gases que devem ser monitorados em um espaço confinado
1. Oxigênio (O2)
O oxigênio é o primeiro e mais importante gás a ser monitorado. Em espaços confinados, tanto a falta quanto o excesso dele são perigosos.
- Deficiência de oxigênio: abaixo de 19,5%, causa tontura, inconsciência e morte por asfixia.
- Excesso de oxigênio: acima de 23,5%, aumenta o risco de combustão e incêndio.
Por isso, todo detector de gás para espaço confinado deve medir continuamente a concentração de oxigênio e emitir alerta quando há variações fora da faixa segura.
2. Monóxido de carbono (CO)
O monóxido de carbono é um gás tóxico, incolor e inodoro, que pode estar presente em locais com combustão incompleta — como motores, caldeiras e sistemas de ventilação.
Mesmo em baixas concentrações, o CO impede o transporte de oxigênio pelo sangue, levando à asfixia silenciosa.
Os detectores de gás para espaço confinado identificam o CO rapidamente, permitindo evacuar o local antes que os efeitos sejam irreversíveis.
3. Sulfeto de hidrogênio (H2S)
Conhecido pelo cheiro de “ovo podre”, o sulfeto de hidrogênio (H2S) é altamente tóxico e comum em estações de tratamento, redes de esgoto e poços industriais.
- Concentrações acima de 10 ppm já causam irritação nos olhos e nas vias respiratórias.
- Acima de 100 ppm, o olfato é paralisado e a inconsciência ocorre em poucos minutos.
A Ciatec Lab fornece detectores de gás para espaço confinado com sensores específicos para H2S, essenciais em setores de saneamento e energia.
4. Metano (CHâ)
O metano é um gás inflamável e incolor, produzido pela decomposição de matéria orgânica. É altamente explosivo quando misturado ao ar, tornando o monitoramento obrigatório em espaços confinados como silos, galerias e tanques.
Detectores com sensores de Limite Inferior de Explosividade (LEL) medem a concentração de metano e outros gases combustíveis, emitindo alertas antes que atinjam níveis críticos.
O controle do metano é essencial para evitar explosões, incêndios e perdas humanas.
5. Dióxido de carbono (CO2)
O dióxido de carbono é um gás asfixiante que pode deslocar o oxigênio do ar, especialmente em locais com decomposição biológica ou fermentação.
Embora não seja inflamável, o CO2 é perigoso por reduzir a concentração de oxigênio rapidamente. Detectores multigases modernos, como os da Ciatec Lab, monitoram o CO2 junto com outros gases tóxicos e inflamáveis, garantindo o controle total da atmosfera.
6. Gases combustíveis (LEL – Limite Inferior de Explosividade)
Além do metano, outros gases combustíveis — como propano, butano, hexano e etanol — podem estar presentes em espaços confinados e devem ser monitorados.
Os sensores de LEL medem a porcentagem desses gases em relação ao seu limite de explosividade. Quando o valor ultrapassa 10% do LEL, o detector de gás para espaço confinado emite alarme imediato, indicando risco de explosão.
Como os detectores de gás monitoram esses gases
Os detectores de gás para espaço confinado funcionam com sensores eletroquímicos e catalíticos capazes de identificar diferentes tipos de gases simultaneamente.
O processo de funcionamento inclui:
- Amostragem do ar: o equipamento coleta o ar do ambiente.
- Detecção: os sensores reagem quimicamente com os gases presentes.
- Conversão: o sistema transforma a reação em sinais elétricos.
- Exibição: o resultado aparece no visor digital em tempo real.
- Alarme: se os limites seguros forem ultrapassados, alarmes sonoros e visuais são acionados.
A Ciatec Lab oferece modelos como BW Ultra, MultiRAE e ALTAIR® 5X, que medem até cinco gases simultaneamente e possuem conectividade Bluetooth para registro automático dos dados.
Calibração e manutenção dos detectores de gás
Para garantir a precisão das medições, a NR-33 exige que os detectores de gás para espaço confinado sejam calibrados periodicamente e submetidos a bump tests diários.
A Ciatec Lab disponibiliza sistemas automáticos como IntelliDoX e GALAXY® GX2, que realizam calibração rápida e segura, mantendo o desempenho dos detectores e assegurando conformidade com as normas.
Esses equipamentos reduzem erros humanos e asseguram que os sensores estejam sempre prontos para detectar gases perigosos.
A importância do monitoramento contínuo
Monitorar gases em espaços confinados não deve ser uma tarefa pontual, mas sim contínua. A atmosfera pode mudar a qualquer momento devido à liberação de vapores, vazamentos ou decomposição de materiais.
O monitoramento contínuo com detectores de gás conectados a sistemas de alerta remoto permite identificar alterações instantaneamente, evitando acidentes graves.
A Ciatec Lab reforça que a combinação entre equipamentos de alta precisão, manutenção regular e treinamento técnico é o tripé da segurança em espaços confinados.
Monitorar gases é proteger vidas
Saber quais gases precisam ser monitorados em um espaço confinado é o primeiro passo para garantir a segurança e a conformidade com a NR-33. Oxigênio, monóxido de carbono, sulfeto de hidrogênio, metano, dióxido de carbono e gases combustíveis devem ser constantemente analisados por detectores de gás para espaço confinado calibrados e certificados.
A Ciatec Lab oferece soluções completas em equipamentos para espaços confinados, com tecnologia avançada, sensores precisos e sistemas de calibração automáticos.
Em espaços confinados, a prevenção é a única forma de evitar tragédias — e ela começa com o monitoramento certo dos gases que não podem ser vistos, mas precisam ser controlados.